A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que autorizou a prisão do general Walter Braga Netto, relata que ele "obteve e entregou os recursos necessários" para a organização e execução do plano de matar Lula (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o próprio Moraes.
O ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) foi preso na manhã deste sábado (14) pela PF (Polícia Federal) sob a suspeita de interferir nas investigações sobre a trama golpista em 2022. General de quatro estrelas do Exército, ele também foi candidato a vice na chapa de Bolsonaro na eleição de 2022.
A decisão afirma que o depoimento do tenente-coronel Mauro Cid a Moraes, associado a documentos obtidos na investigação, indica que "foi Walter Braga Netto quem obteve e entregou os recursos necessários para a organização e execução da operação 'Punhal Verde e Amarelo' - evento 'Copa 2022'".
O Plano Punhal Verde Amarelo previa matar as autoridades e o evento Copa 2022 -a operação, abortada de última hora, para sequestrar Moraes no dia 15 de dezembro de 2022.
A defesa do general foi procurada, mas não se manifestou até o momento. Quando o plano veio à tona, Cid disse que não tinha conhecimento dele.
No relatório final do caso, divulgado em novembro, a PF havia listado uma série de atividades e mensagens de suspeito teor golpista que tiveram início a partir da reunião em 12 de novembro de 2022 na casa do general, que foi vice na chapa de Bolsonaro.
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