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domingo, 3 de outubro de 2010

Alemanha quer evitar que bancos resgatados paguem altos salários

O governo alemão estuda medidas para evitar que os bancos resgatados da quebra com fundos estatais abonem seus executivos salários desproporcionais e que superem os 500 mil euros anuais estabelecidos oficialmente como limite. Assim o assegura em declarações que publica hoje o jornal Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung um porta-voz do Ministério das Finanças, que ressalta que o governo prepara uma iniciativa para evitar que essa norma do fundo de resgate estatal Soffin seja ludibriada. O governo estuda uma limitação "tanto para os contratos do futuro como para os agora vigentes", assinala no mesmo jornal a ministra de Justiça alemã, Sabine Leutheusser Schnarrenberger. Embora os membros dos conselhos de administração dos bancos socorridos pelo estado se atenham à limitação salarial de 500 mil euros anuais, estes concedem a executivos de segunda fila com frequência salários superiores ao limite, aproveitando que a atual norma não lhes afeta diretamente. Um total de 68 executivos dos quatro institutos financeiros que receberam ajudas do Soffin recebe remunerações anuais superiores a meio milhão de euros, revela a revista alemã Der Spiegel em sua edição deste domingo.

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