quinta-feira, 30 de setembro de 2010
PM executado em Lauro de Freitas era acusado de homicídio
O soldado da Polícia Militar Ajadilson Lima de Brito, 44 anos, morto a tiros nesta quinta-feira (30) em Lauro de Freitas, respondia a várias investigações da própria PM e da polícia civil, inclusive de homicídio, segundo nota divulgada nesta noite pela Polícia Militar.
Segundo a nota, Ajadilson foi afastado de suas funções em 2008, depois que uma junta médica diagnosticou que sofria de problemas psicológicos. No mesmo ano, ele foi preso acusado de homicídio e ficou custodiado no Batalhão de Choque até dezembro de 2009, quando foi solto por ordem judicial. Em maio de 2010, o soldado foi julgado em definitivo como incapaz de exercer a função policial, mas ainda respondia a inquéritos civis que o acusavam de sequestro, formação de quadrilha, posse ilegal de arma e homicídio.
Denúncia
Ajadilson foi acusado em 2008 de estar envolvido com o tráfico de drogas e, com outros policiais também ligado ao tráfico, ter emboscado um informante que ajudava a PM a investigar um crime. O homem foi morto com 13 tiros. O distintivo encontrado com Ajadilson hoje, já morto, não é oficial.
A outra vítima, o guarda municipal Everton, não tinha passagens pela polícia e, segundo a assessoria da Guarda Municipal de Salvador, tinha uma ficha considerada limpa.
Crime
Ajadilson foi executado no início da tarde desta quinta-feira (30) em uma praça no centro de Lauro de Freitas, junto com o guarda municipal Everton Cerqueira dos Santos, 29. Os dois estavam na Praça Martiniano Maia quando foram baleados por homens que desceram já atirando de um carro. Ninguém foi preso. A 23ª Delegacia investiga o caso.
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