Samara Regina da Costa Dias, de 21 anos, foi assassinada e teve um suicídio forjado em Ceilândia, no Distrito Federal, no dia 16 de dezembro.
A amiga de Samara, Thalissa dos Santos Araújo e seu namorado Tiago Alves Cajá são os suspeitos de cometer o homicídio, para ficar com lote e bens pertencentes à vítima.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF) apurou que Samara havia recentemente perdido a mãe, de quem herdara o lote em que viviam. Além da casa em que moravam, haviam outras duas casas menores no terreno.
Segundo familiares de Samara, após a morte da mãe, ela teria entrado em depressão e começado a consumir remédios controlados, álcool em altas quantidades e drogas ilícitas. Pouco mais de um mês antes de seu assassinato, Samara chamou a sua amiga de infância, Thalissa, e o seu namorado, Tiago, para viver em uma das casas do lote.
Quando a família de Samara descobriu a situação em que ela se encontrava, tentou dar apoio. Com isso, ela foi morar com parentes por uma semana. Após este período, decidiu retornar ao lote em que vivia.
De acordo com parentes de Samara, ao retornar, ela teria pedido para que o casal de amigos saísse da casa, porque estavam tendo brigas constantes. Após a morte da mulher, eles teriam exigido da família a quantia de R$ 1.000 para deixar o lote.
PONTO DE VIRADA
A história teve uma reviravolta quando, na última sexta-feira (20), Tiago foi preso por violência doméstica contra Thalissa. O casal foi levado à Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), onde Thalissa delatou o companheiro, acusando-o do assassinato de Samara.
Após o início das investigações, a polícia descobriu que ela também teria confessado o crime a testemunhas, em conversas de bar. Segundo a corporação, Samara teria sido dopada e asfixiada para simular um suicídio com um lençol.
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