Dedicada a apurar as ações e omissões do governo federal no combate à Covid-19, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia está investigando a possível atuação do coronel da reserva do Exército, Élcio Franco, para permitir que a Precisa Medicamentos vendesse a vacina indiana Covaxin a clínicas privadas. Franco era secretário-executivo do Ministério da Saúde e hoje ocupa o posto de assessor especial da Casa Civil.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, documentos obtidos pela CPI mostram que a equipe de Franco na Saúde aceitou uma alteração contratual solicitada pelo Precisa, no mesmo dia que foi feito o pedido. Isso permitiria a venda das vacinas no mercado privado.
Membros da CPI estimam que essa seria a verdadeira motivação da Precisa, que venderia as doses ao governo federal por US$ 15 cada e às clínicas por US$ 40. Eles indicam que a negociação parece ter sido feita para que doses importadas pelo Ministério da Saúde fossem repassadas ao mercado privado.


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