Jaguaripenses especialmente aqueles que residem na sede, e, também, os admiradores do nosso querido Jaguaripe estamos assistindo ao mesmo filme, protagonizado pela Prefeitura Municipal e exibido no mesmo cenário a estrada que liga nossa sede à rodovia BA-001.
É a segunda, e tardia, como a primeira, manutenção que se pretende fazer nessa estrada.
No início deste ano começou a tão esperada reforma da estrada, de custo orçado em mais de R$6.000.000,00, isto mesmo, mais de seis milhões de reais e com prazo de seis (6) meses para a entrega de quatorze (14) quilômetros de estrada asfaltada. Não! Não são 14 léguas, não; são 14 km, 14.000 metros - toda a extensão da via.
Na primeira manutenção as obras, não se sabe por que cargas d'água, foram iniciadas em período sabidamente chuvoso, razão por que tiveram de ser interrompidas. Foi-nos imposto um longo sofrimento. A estrada foi transformada, literalmente, num pântano.
Os carros só saíam do atoleiro com ajuda de tratores. Segundo comentários, para dar continuidade às obras, a empresa ganhadora da concorrência pretendeu um aditamento contratual, alegando perda dos serviços executados em razão das chuvas -verdade, com o que não concordou o Estado da Bahia.
Resultado: os serviços, prometidos com a mesma qualidade da rodovia BA-001 (Bom Despacho-Valença), foram executados a toque de caixa sem qualidade e sem a mínima observância de normas técnicas - e entregues apresentando trechos em que a altura da camada de asfalto (?) tinha um (1) ou dois (2) centímetros.
Essa segunda reforma segue os mesmos passos da primeira, o que me deixa, novamente, deveras indignado. Começou a todo vapor; não só pela voracidade das máquinas na limpeza da via a ser pavimentada, como também por deixarem esses trabalhos transparecer que a pavimentação seria impecável.
Mas, estranhamente, os serviços foram paralisados. Friso!, os serviços da estrada, pois notório era o movimento das máquinas da obra removendo terras de um local à margem da estrada para outro, presumo, de propriedade particular, onde ao que tudo indica, se pretende a implantação de um criadouro de peixes, camarões, ou coisa similar.
Ressalte-se, é um empreendimento, que, ao que parece, está sendo feito sem consentimento das autoridades competentes, e, pior, sem supervisão técnica.
Se for adiante dessa forma, não tenho a menor dúvida de que, cedo ou tarde, chuvas, que não precisam ser torrenciais, motivarão o transbordamento das águas ali armazenadas, que, consequentemente, já que à margem da via, causarão danos, se não irreparáveis, de difícil reparação, à estrada. E danem-se nós, munícipes.
*Essa reportagem tem o apoio dos moradores local UPR e AMBJ que prefere não se identificar.


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