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quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Estrada de Jaguaripe (sede)-Rodovia BA-001 pede socorro


Jaguaripenses especialmente aqueles que residem na sede,  e, também, os admiradores do nosso querido Jaguaripe estamos assistindo ao mesmo filme, protagonizado pela Prefeitura Municipal e exibido no mesmo cenário a estrada que liga nossa sede à  rodovia BA-001.

É a segunda, e tardia, como a primeira, manutenção  que se pretende fazer nessa estrada.

No início deste ano começou a tão esperada reforma da estrada, de custo orçado em mais de R$6.000.000,00, isto mesmo,  mais de seis milhões de reais e com prazo de seis (6) meses para a entrega de quatorze (14) quilômetros de estrada asfaltada. Não! Não são 14  léguas, não; são 14 km, 14.000 metros - toda  a extensão da via.

Na primeira manutenção as obras, não se sabe por que cargas d'água,  foram iniciadas em período sabidamente chuvoso, razão por que tiveram de ser interrompidas. Foi-nos imposto um longo sofrimento. A estrada foi transformada, literalmente, num  pântano. 

Os carros só  saíam do atoleiro com ajuda de tratores. Segundo comentários, para dar continuidade às obras, a empresa ganhadora da concorrência  pretendeu  um  aditamento contratual, alegando perda dos serviços executados em razão das chuvas -verdade, com o que não  concordou o Estado da Bahia.  

Resultado: os serviços,  prometidos com a mesma qualidade da rodovia BA-001 (Bom Despacho-Valença), foram executados a toque de caixa  sem qualidade  e sem a mínima observância de normas técnicas - e entregues apresentando trechos em que a altura da camada de asfalto (?) tinha  um (1) ou dois (2) centímetros.

Essa segunda reforma  segue os mesmos passos da primeira, o que me deixa, novamente, deveras indignado. Começou a todo vapor; não só pela voracidade das máquinas na limpeza da via a ser pavimentada,  como também por deixarem esses trabalhos transparecer que a pavimentação seria impecável.

 Mas, estranhamente, os serviços foram paralisados. Friso!, os serviços da estrada, pois notório era o movimento das máquinas da obra removendo terras de um local à margem da estrada para outro, presumo, de propriedade particular, onde ao que tudo indica, se pretende a implantação de um criadouro de peixes, camarões, ou coisa similar. 

Ressalte-se, é um empreendimento, que, ao que parece,  está  sendo feito sem consentimento das autoridades competentes,  e, pior, sem  supervisão técnica. 

Se for adiante dessa forma, não tenho a menor dúvida de que, cedo ou tarde,  chuvas, que não precisam ser torrenciais, motivarão o transbordamento das águas ali armazenadas, que, consequentemente, já que à margem da via,  causarão  danos, se não irreparáveis,  de difícil reparação,  à estrada. E danem-se nós, munícipes.

*Essa reportagem tem o apoio dos moradores local UPR e AMBJ que prefere não se identificar.

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