Trabalhadores das companhias docas de 10 portos brasileiros começaram
na manhã desta sexta-feira uma greve de seis horas contra o que eles
reclamam ser uma crescente privatização do setor, embora não tenha
havido paralisações no porto de Santos, o maior do Brasil.
A
Federação Nacional dos Portuários (FNP), que organizou o protesto, não
reúne estivadores, mas trabalhadores encarregados de liberar a atracação
de navios e do controle de acesso aos cais.
A FNP convocou uma outra paralisação para 30 de janeiro e fará
assembleia em 4 de fevereiro para decidir sobre uma greve por tempo
indeterminado.
Trabalhadores portuários têm, com frequência,
reclamado dos esforços do governo federal para atrair investimentos
privados nos portos públicos do país, com recursos que as autoridades
consideram necessários para elevar a eficiência dos terminais.
A greve desta sexta-feira é focada nos planos do governo de permitir contratação de segurança terceirizadas para os terminais.
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