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sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Brasil registra aumento em casos de aids e queda histórica nos números de mortalidade da doença

Dados do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde divulgados nesta semana, indicaram que em 2023 foi registrado um crescimento de 4,5% nos casos de HIV, em comparação ao ano de 2022. 

A constatação, segundo a pasta, aponta que houve um aumento na capacidade de diagnóstico dos serviços de saúde brasileiros. 

Mesmo com o aumento da detecção de casos relacionado ao fato de algumas pessoas se testarem pela primeira vez, a taxa de mortalidade caiu e registrou cerca de 3,9 óbitos, sendo a menor desde 2013. 


O levantamento apontou que 70,7% das notificações ocorreram em pessoas do sexo masculino, 63,2% ocorreram em pessoas pretas e pardas, e que 53,6% em homens que fazem sexo com outros homens. 


A razão de sexos é de 2,7 casos em pessoas do sexo masculino para cada caso do sexo feminino. 

 

Já a faixa etária com mais casos, 37,1%, é a de 20 a 29 anos de idade, sendo que, no sexo masculino, a mesma faixa etária concentra 41% dos casos. 


De acordo com o órgão, os números mostraram a necessidade de considerar os determinantes sociais para respostas efetivas à infecção e à doença, além de incluir populações-chave esquecidas pelas políticas públicas no último governo. 

 

O ministério tem uma meta de eliminar como problemas de saúde pública: malária, doença de Chagas, tracoma, filariose linfática, esquistossomose, oncocercose, geo-helmintíase, além de cinco infecções de transmissão vertical (sífilis, hepatite B, doença de Chagas, HIV e HTLV). 


Também o cumprimento das metas da OMS para diagnóstico, tratamento e redução da transmissão da tuberculose, hanseníase, hepatites virais e HIV e aids. 

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