O policial militar reformado Robson Calixto Fonseca, o Peixe, acusado de participação na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL), afirmou numa das audiências no STF (Supremo Tribunal Federal) do caso, em outubro, que trabalhou por mais de 20 anos numa igreja da família do pastor Silas Malafaia.
A fala foi feita por Peixe durante interrogatório ao Supremo. Ele buscou explicar um relato anônimo feito ao Disque-Denúncia, incluído no relatório da Polícia Federal, segundo o qual Fonseca recolhia dinheiro da milícia da Taquara na igreja.
O uso de PMs para a segurança de Malafaia está sob investigação da Corregedoria da corporação após a tentativa de assalto contra o pastor esta semana.
Os agentes que trocaram tiros com os assaltantes, eram da ativa, o que tornaria a atuação deles irregular. Peixe é reformado em razão de uma trombose —policiais reformados pode trabalhar como seguranças privados.
Peixe é acusado de ter participado da entrega e da devolução da arma usada no crime, de acordo com a delação premiada do ex-PM Ronnie Lessa, réu confesso pela morte da vereadora. Ele trabalhava como assessor do conselheiro do TCE-RJ Domingos Brazão, acusado de ser o mandante do crime junto com o irmão, o deputado Chiquinho Brazão.
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