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sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Expectativa de vida na Bahia chega 75,6 anos em 2023 e volta a patamar pré-pandemia

A expectativa de vida ao nascer na Bahia alcançou, em 2023, o índice de 75,6 anos (75 anos, 7 meses e 6 dias), retomando o mesmo patamar registrado em 2019, antes dos impactos da pandemia de COVID-19. 

O dado representa um aumento de 10 meses e 24 dias em relação a 2022, quando a esperança de vida era de 74,7 anos, segundo números revisados que já consideram os efeitos da pandemia na mortalidade.

Após quedas consecutivas em 2020 (74,4 anos) e 2021 (73,4 anos, a menor marca desde 2006), o indicador voltou a crescer em 2022 e manteve a trajetória de alta em 2023, marcando a recuperação total da expectativa de vida no estado.

Os números mostram um aumento tanto para homens quanto para mulheres na Bahia. 

A expectativa de vida masculina passou de 70,7 anos, em 2022, para 71,6 anos em 2023, um acréscimo de 10,8 meses.

Para as mulheres, o indicador subiu de 78,8 para 79,6 anos, um crescimento de 9,6 meses. Apesar de um avanço proporcional menor, as mulheres continuam vivendo, em média, 8 anos a mais que os homens no estado.

Embora tenha recuperado as perdas, a expectativa de vida ao nascer na Bahia segue abaixo da média nacional, que chegou a 76,4 anos em 2023, com um aumento de 11,3 meses em relação ao ano anterior. 

No Brasil, a recuperação também foi maior para os homens (12,4 meses, passando de 72,1 para 73,1 anos) do que para as mulheres (10,5 meses, subindo de 78,8 para 79,7 anos).

Entre as 27 unidades da Federação, a Bahia ocupou a 10ª posição mais baixa (ou 18ª mais alta) em 2023. Dentro do Nordeste, ficou na 6ª colocação entre os nove estados da região.

O Distrito Federal lidera o ranking nacional de expectativa de vida, com 79,6 anos, seguido por Santa Catarina (78,1 anos) e Rio Grande do Norte (77,7 anos). No outro extremo, os menores índices foram registrados no Amapá (73,8 anos), Roraima (74,1 anos) e Alagoas (74,1 anos).

A recuperação dos índices, especialmente após os efeitos devastadores da pandemia, reflete avanços na saúde pública e nas condições de vida, mas reforça desafios para reduzir desigualdades regionais no Brasil.

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