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quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Policial do Batalhão de Choque vai a júri popular por homicídio qualificado

O policial militar acusado de matar uma mulher em Saubara e depois fugir do Batalhão de Choque de Lauro de Freitas, Diego Kollucha, irá a julgamento popular. 

Ele responde pelos crimes de homicídio qualificado, por não possibilitar chance de defesa da vítima, e adulteração de placa do carro utilizado para o crime. 

A realização do juri foi determinada na última quarta-feira (11), pela Vara Criminal de Santo Amaro, após denúncia oferecida pelo Ministério Público da Bahia, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco).

A sentença, proferida pelo juiz Abraão Barreto Cordeiro, aponta que as provas apresentadas pelo MP-BA conectam Diego Kollucha à morte de Juliana de Jesus Ribeiro, ocorrida em Saubara no dia 23 de maio de 2023, em frente ao ponto comercial conhecido como Mercado Apertadinho, na Rua Ananias Requião. 

 

Laudos periciais, registros de geolocalização e outros elementos de investigação apontaram que o réu teria utilizado um veículo com placas adulteradas no dia do crime e estava nas proximidades da residência da vítima. Itens como roupas e acessórios encontrados em sua casa, semelhantes aos usados pelo atirador, reforçaram as provas. A vítima foi assassinada pelas costas, sem chances de defesa.

 

Diego Kollucha foi recapturado no dia 29 de março deste ano, em Feira de Santana, dois dias após a fuga. Uma semana depois, em 4 de abril, foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra cinco suspeitos de envolvimento na evasão do soldado. Diego Kollucha é investigado pela ‘Operação Salobro’ por integrar grupo de extermínio. O processo criminal tramita na comarca de Santo Estêvão. 

 

A operação foi deflagrada conjuntamente pelo MP-BA, por meio do Gaeco e Grupo de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública (Geosp); pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), por meio da Força Correcional Especial Integrada (Force); pela Corregedoria da Polícia Militar (Correg) e pela Polícia Federal.

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