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quarta-feira, 30 de setembro de 2020

PGR abre inquérito para apurar se Joice usou gabinete para criar perfis falsos


Procurador-geral da República, Augusto Aras pediu a abertura de um inquérito para investigar se candidata a prefeita de São Paulo, Joice Hasselmann (PSL), usou funcionários lotados em seu gabinete na Câmara para criar perfis falsos nas redes sociais a fim de atacar adversários políticos.

Em ofício encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), no final de agosto, Aras solicitou que fossem ouvidos os assessores Marcelo Marinho de Farias e Jean Hernani Guimarães Vilela. 


O procurador-geral se manifestou no âmbito de uma notícia-crime apresentada pela também deputada Carla Zambelli (PSL), que imputa à colega e ex-aliada, os crimes de constrangimento ilegal, difamação, falsidade ideológica e associação criminosa com base em relatos de dois ex-funcionários de Joice que acusam a antiga chefe de usar o gabinete para produzir fake news e disparar ataques contra aliados do presidente Jair Bolsonaro.


 Em entrevista à CNN, os ex-auxiliares afirmaram que a equipe era cobrada a fazer ‘montagens de vídeos’, ‘criar narrativas’ e ‘alimentar perfis falsos’ nas redes sociais, supostamente monitorados pela própria parlamentar.

 

De acordo com o jornal Estado de S.Paulo, os alvos, segundo os ex-funcionários, seriam desafetos criados após a ruptura da ex-líder do governo com o Planalto e incluíram ex-aliados como a própria Carla Zambelli, a deputada Bia Kicis (PSL) e os filhos do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL).

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