A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou no fim da noite de quarta-feira (31) as alegações finais na segunda ação contra o político na Operação Lava Jato. Os advogados pedem a anulação do processo.
Na ação, a Justiça Federal apura se Lula recebeu propina da Odebrecht quando ainda era presidente por meio da compra de um apartamento vizinho ao dele, em São Bernardo do Campo (SP), e de um terreno que abrigaria a nova sede do Instituto Lula. A obra não saiu do papel.
A apresentação das alegações finais é o último trâmite do processo antes da sentença, que não tem limite de prazo para ser publicada.
No documento, de mais de 600 páginas, a defesa considera que o ex-presidente foi submetido a julgamento de exceção e diz que o juiz federal Sergio Moro não tem competência para julgar o caso.
Os advogados de Lula afirmam ainda que não há provas no processo que justifiquem a condenação do ex-presidente.
No início de outubro, o Ministério Público Federal (MPF) também apresentou as alegações finais no processo e pediu a condenação de Lula.
quinta-feira, 1 de novembro de 2018
Defesa pede anulação do 2º processo contra Lula na Lava Jato
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