Até o final deste mês, a atividade de baiana de acarajé deverá ser reconhecida como profissão e constará na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).
Esta é a estimativa da Superintendência Regional do Trabalho (SRT-BA), que realizou nesta segunda-feira, 3, mais uma etapa do processo que visa reconhecer a atividade como uma profissão da lista de ocupações do país.
Nesta segunda, baianas de acarajé foram ouvidas por técnicos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), da SRT-BA e da Universidade de São Paulo (USP) para descrever o ofício. O material fará parte da documentação para a inscrição na CBO, um documento que identifica e descreve as ocupações no mercado de trabalho brasileiro.
Uma primeira etapa, chamada de “estudo de escopo”, já foi feita pelo MTE, em parceria com a USP. Neste documento são detalhados aspectos como a região onde há mais baianas, o sexo que predomina no exercício da atividade e a faixa etária, entre outras informações.
A etapa final será a assinatura da inclusão, com a definição do código numérico correspondente à classificação. “Elas passarão a ser reconhecidas como profissionais. Se aposentarão como baianas de acarajé. Deixa de ser um gênero como quituteira”, afirmou a superintendente da SRT-BA, Gerta Schultz.
À frente do órgão regional, Gerta disse, ainda, que o reconhecimento permitirá que a fiscalização do exercício da profissão possa ser intensificada por órgãos competentes municipais.
terça-feira, 4 de julho de 2017
Atividade de baiana de acarajé será profissão oficializada
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