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sexta-feira, 22 de julho de 2016

Polícia acha esconderijo e prende um dos traficantes mais procurados do RJ

Policiais Civis da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), em ação conjunta com a Subsecretaria de Inteligência (SSINT), prenderam na manhã desta sexta-feira (22), Rodrigo da Silva Rodrigues, conhecido como “Tinenem”, apontado como chefe do tráfico no Complexo do Caramujo, em Niterói.



Segundo a polícia, ele estava escondido em um imóvel na Coruja, em São Gonçalo, sendo localizado após um trabalho de inteligência. O imóvel foi cercado pelos policiais civis e quando o criminoso tentou fugir, acabou sendo preso, sem oferecer resistência.

O traficante foi levado para a Cidade da Polícia para cumprimento dos mandados de prisão pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, homicídios e ocultação de cadáver. Para a polícia, ‘Tinenem’ é um dos bandidos mais sanguinários de Niterói, e estaria envolvido em diversos assassinatos na região do Caramujo. “Tinenem” era considerado o criminoso mais procurado de Niterói e São Gonçalo, sendo oferecida a recompensa de R$ 5 mil pelo Portal Procurados.

Em fevereiro 2014, o traficante e mais cinco criminosos, tiveram mandados de prisão, expedido pela Justiça, por executar com mais de 50 tiros o sargento da PM do 12º BPM (Niterói), Joílson da Silva Gomes. Ele é um dos principais suspeitos pela expulsão de casa e possível execução de Edvaldo Evans Brito Correa, de 70 anos, e Jane Siems Correa, de 72.

O casal foi retirado de casa a tapas e coronhadas pelos traficantes, a mando do criminoso. Informações da polícia apontam que Edvaldo teve um desentendimento com traficantes da localidade Cova da Onça após o idoso remover uma barricada do tráfico para passar com o carro. Pistas indicam que os corpos do casal foram levados para o aterro sanitário do Morro do Céu, no Complexo do Caramujo, e lá teriam sido executados e seus corpos enterrados na localidade.

Uma semana depois, Tineném, estaria envolvido em outro crime. Ele seria o mandante do fuzilamento do carro do juiz arbitral Francisco Múrmura e sua esposa Regina Múrmura, quando foram levados por engano pelo GPS para dentro da favela.

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