“A partir das 22h se chegar algum policial perguntando se o sr. Luiz está em casa, é para dizer que sim e, se eles quiserem falar com o sr. Luiz, é pra chamar”, escreveu.
O político se apresentou à Polícia Civil do Distrito Federal na madrugada desta terça, antes mesmo da chegada do mandado de prisão. Ele cumprirá pena pela condenação, de 2006, imposta pela Justiça de São Paulo a 31 anos de prisão pelos crimes de corrupção ativa, estelionato, peculato, formação de quadrilha e uso de documento falso nas obras do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo. Dois dos crimes, quadrilha e uso de documento falso, podem estar prescritos e a pena final deve ser de 26 anos.
Estevão passou pelo exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal por volta de 9h10. Ele aguarda a homologação do mandado de prisão, que só foi registrado no banco do Conselho Nacional de Justiça depois e então enviado ao DF, para ser enviado ao Complexo Penitenciário da Papuda. O papel é indispensável para o cumprimento dos trâmites.
O político deverá ser encaminhado ao bloco 5 do Centro de Detenção Provisória, onde fica a ala de vulneráveis – para idosos, doentes ou que correm algum risco. Ele deve dividir a cela com duas pessoas.
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