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segunda-feira, 2 de março de 2015

Fevereiro foi mês mais chuvoso no Cantareira desde 1995

O mês de fevereiro foi o mais chuvoso no Cantareira em 20 anos, informou a Sabesp nesta segunda-feira (2). Desde o começo do mês passado o nível do sistema não cai, mas a situação permanece crítica. Até agora, suas represas conseguiram recuperar apenas o 2º volume morto. A reserva técnica foi adicionada em outubro e elevou o nível em 10,7 pontos percentuais, ou 105,4 bilhões de litros.


Em outubro, quando as precipitações começam a ser maiores, o sistema recebeu apenas 32,5% do volume previsto; em novembro, 83,74% do esperado; em dezembro, 74,92% e em janeiro, 54,66%. Durante a crise, que começou em janeiro do ano passado, o único mês que havia batido a meta tinha sido março de 2014, quando a precipitação superou a expectativa em 5%.
O Cantareira, que abastece 6,2 milhões de pessoas na Grande São Paulo, fechou fevereiro com nível de 11,4%, o melhor mês do sistema desde o começo da crise, em janeiro de 2014. As chuvas ficaram 61,9% acima da média histórica, e o volume subiu 5,1 pontos percentuais, uma vez que estava em 5% no começo do mês. Em março, que fecha a estação chuvosa, são esperados 178 milímetros de precipitação.
A elevação, porém, deu-se graças a uma operação de contingência, com menor retirada de água do sistema e redução da pressão na rede em São Paulo. Na prática, a medida tem deixado parte da população sem água em determinados períodos.
Segundo a Sabesp, em fevereiro deste ano o sistema Cantareira registrou vazão média de 40,67 m³/s. A média para o mês é de 72,90 m³/s. Os seis sistemas que abastecem a Região Metropolitana de São Paulo tiveram vazão média de 118,9 m³/s no mês passado. A média histórica para o mês, nos seis sistemas, é de 137,31 m³/s.

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