Em junho de 2010, a jovem Maisha Najeeb, com 10 anos na época, foi submetida a uma cirurgia no hospital pediátrico Great Ormond Street, em Londres. A intervenção cirúrgica consistia em procedimento de embolização, voltado para reduzir o fluxo arterial do cérebro e reparar vasos sanguíneos.
Nesse tipo de cirurgia, os médicos devem, momentos antes da operação, injetar um líquido corante de contraste para facilitar a visibilidade da circulação do sangue. A família de Maisha estava apreensiva, mas confiante de que tudo daria certo e que os médicos do hospital conseguiriam ajudar a menina.
Mas, por algum engano, ocorreu uma troca de seringas, e no lugar do líquido corante, os médicos injetaram uma cola usada para conter sangramentos em uma artéria cerebral da paciente. O erro foi irreversível. E devastador.
Hoje, aos 13 anos, a jovem Maisha não anda, não fala, pouco se movimenta. Ela precisa de cadeira de rodas para andar e perdeu grande parte de suas funções cognitivas.
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