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Os primeiros casamentos só poderão ser realizados a partir do próximo ano porque o governo tem de resolver algumas questões administrativas, como o efeito sobre as pensões.
O texto, aprovado na terça-feira pelos deputados, foi impulsionado pelo primeiro-ministro britânico David Cameron, apesar da oposição dentro de seu próprio campo.
Os deputados decidiram não se opor a uma série de emendas menores ao projeto de lei propostas pela Câmara dos Lordes, e deixar assim livre o caminho para o casamento gay na Inglaterra e em Gales.
O texto quase não provocou debate na opinião pública, majoritariamente favorável, mas continua dividindo o Partido Conservador.
Para os britânicos, a mudança é principalmente simbólica, porque os casais gays têm os mesmos direitos de paternidade que os heterossexuais e podem adotar, recorrer à procriação medicamente assistiada e a uma mãe de aluguel, desde que não seja remunerada.
Desde 2005 também existe a união civil entre pessoas do mesmo sexo.
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