Ação contra caça-níqueis em bares prende 11 no Rio

Onze pessoas foram presas e 90 máquinas apreendidas, nesta terça-feira, durante a operação Estrangulamento, que mobilizou policiais federais, militares e civis em seis bairros do Rio de Janeiro. A maioria dos presos era dono ou gerente de bares onde estavam instaladas máquinas caça-níqueis. Um homem foi flagrado com revólver calibre 32 e outro autuado na Lei de Telecomunicações, por explorar rádio comunitária clandestina em Rio das Pedras, em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio. Os nove autuados por contrabando e o homem flagrado com o revólver foram encaminhados para o presídio Ary Franco, em Água Santa. "Essa história de que dono de bar não vai para a cadeia é estratégia usada pelos contraventores para convencê-los a deixar instalar máquinas em seus estabelecimentos. Quem vai decidir agora se eles devem sair da prisão é o poder Judiciário", afirmou o delegado da Polícia Federal Marcelo Daemon. Com objetivo de reprimir a exploração de máquinas caça-níqueis e os bingos ilegais, a operação Estragulamento já apreendeu mais de 1200 máquinas e prendeu mais de 60 pessoas, só na cidade do Rio de Janeiro, desde o início do ano. A operação acontece em todo o estado e, segundo o delegado Marcelo Daemon, vai continuar "enquanto houver máquinas de jogos ilegais". Na operação desta terça-feira - realizada nos bairros de Copacabana, Botafogo, Ramos Bonsucesso, Campo Grande, Jacarepaguá e Centro - ainda deflagrou um bingo clandestino com 18 máquinas na praia de Botafogo.