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terça-feira, 5 de outubro de 2010

Equador acusa "grupos de poder" dos EUA de participação em rebelião policial

O chanceler do Equador, Ricardo Patiño, acusou hoje "grupos de poder" dos Estados Unidos de terem participado na revolta policial da quinta-feira, que ameaçou derrubar o presidente equatoriano, Rafael Correa. "Eu acredito firmemente que o senhor (Barack) Obama não teve nada a ver com isso, mas apenas confio que suas principais autoridades também não. Não posso dizer o mesmo dos grupos de poder que há nos EUA", disse Patiño em um encontro com representantes da imprensa estrangeira. O chanceler não quis identificar os grupos nem explicar os indícios com os quais seu Governo conta. Patiño lembrou que a revolta de membros do corpo antinarcóticos do Equador obrigou o fechamento do aeroporto de Quito na quinta-feira, uma unidade "que por acaso foi formada por oficiais norte-americanos durante muitos anos e que teve muitas relações com eles". Os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e da Bolívia, Evo Morales, disseram que os EUA estiveram por trás da insurreição. Patiño revelou que comunicou suas suspeitas "a uma autoridade dos EUA" no dia em que o chamaram para expressar sua "solidariedade". O chanceler lembrou ainda "o que esses grupos de poder fizeram na América Latina e no mundo durante toda sua história, começando em 1849, quando invadiram a Nicarágua, até toda a história de golpes de Estado e de invasões".

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