O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, disse, nesta segunda-feira, que não tem pressa de retirar o corpo de Lênin do mausoléu da Praça Vermelha. Mesmo duas décadas depois do fim do regime soviético, o assunto ainda desperta reações apaixonadas no país.
O corpo de Lênin, líder da Revolução Comunista de 1917 que deu origem à União Soviética, está embalsamado em exposição pública desde sua morte em 1924.
Desde a "perestroika" (abertura democrática), na década de 1980, começaram a surgir apelos para que o corpo seja enterrado, mas nenhum líder do país quis, até hoje, fazer isso, para não se indispor com milhões de simpatizantes do comunismo.
"Há um momento para tudo", disse Putin. "Chegará um dia em que o povo irá decidir como lidar com isso", afirmou o político num evento acadêmico em Sochi. "A história é uma dessas coisas em que não é preciso ter pressa."
Putin, ex-agente da KGB (espionagem soviética), já irritou os liberais por reabilitar a melodia do hino soviético e por retomar a tradição de fazer desfiles com mísseis nucleares intercontinentais na Praça Vermelha.
Certa vez, ele descreveu o colapso de 1991 da União Soviética como a maior catástrofe geopolítica do século XX
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Putin diz não ter pressa de enterrar corpo de Lênin
O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, disse, nesta segunda-feira, que não tem pressa de retirar o corpo de Lênin do mausoléu da Praça Vermelha. Mesmo duas décadas depois do fim do regime soviético, o assunto ainda desperta reações apaixonadas no país.
O corpo de Lênin, líder da Revolução Comunista de 1917 que deu origem à União Soviética, está embalsamado em exposição pública desde sua morte em 1924.
Desde a "perestroika" (abertura democrática), na década de 1980, começaram a surgir apelos para que o corpo seja enterrado, mas nenhum líder do país quis, até hoje, fazer isso, para não se indispor com milhões de simpatizantes do comunismo.
"Há um momento para tudo", disse Putin. "Chegará um dia em que o povo irá decidir como lidar com isso", afirmou o político num evento acadêmico em Sochi. "A história é uma dessas coisas em que não é preciso ter pressa."
Putin, ex-agente da KGB (espionagem soviética), já irritou os liberais por reabilitar a melodia do hino soviético e por retomar a tradição de fazer desfiles com mísseis nucleares intercontinentais na Praça Vermelha.
Certa vez, ele descreveu o colapso de 1991 da União Soviética como a maior catástrofe geopolítica do século XX
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