Uma jaula de 2 m a 2,5 m de comprimento e de 55 cm a 60 cm de diâmetro será usada para a libertação dos 33 mineiros presos há um mês em uma mina do norte do Chile. Ela levará de 20 a 30 minutos para chegar ao local onde os trabalhadores estão por um dos três ductos que estão sendo perfurados.
O resgate deverá ser feito no início de novembro, no cenário mais otimista, e no início de dezembro, se houver problemas, dependendo das condições no local e das possíveis falhas técnicas no processo, segundo um documento divulgado pelas equipes de resgate.
Para içar a jaula, as equipes de resgate a prenderão a um guincho das perfuradoras, que deverá levá-la à superfície a uma velocidade de 4 metros por segundo - que, no entanto, poderá ser reduzida devido aos prováveis choques da jaula no revestimento do ducto.
No interior da jaula, os mineiros terão oxigênio, água, alimentação, luz artificial e até comunicação com o exterior para manterem contato durante todo o trajeto.
Para sair, os mineiros, que estão presos a 700 m de profundidade, deverão percorrer um dos três ductos que estão sendo perfurados verticalmente na direção de diferentes pontos da mina.
O "plano A" consiste em perfurar 702 m com a máquina Raise Borer (modelo Strata 950), até chegar ao refúgio onde estão os mineiros, após 3 ou 4 meses de trabalho.
A Strata 950 havia avançado neste domingo pouco mais de 40 metros.
Outra opção, projetada em um "plano B", seria alcançar o local onde são realizadas as operações de mineração, a 620 m de profundidade, graças à perfuração do equipamento Schramm T-130, que normalmente busca poços de água e que na mina San José aproveitaria uma das sondas já existentes para alargá-la com um martelo.
A T130 levaria 3 meses para chegar ao local. No entanto, um "plano C" seria capaz de encurtar mais o tempo e reduzi-lo a dois meses, na melhor das hipóteses, ao ter que perfurar 597 m para chegar a uma das rampas de acesso aos mineiros.
A protagonista deste terceiro plano seria uma sonda para operações de busca de petróleo, que pode perfurar a até 2 mil m de profundidade, mas que precisa de uma grande área (100 m de comprimento por 80 m de largura) para a sua instalação.
Até agora, o primeiro plano era o único que havia entrado na fase de perfuração, enquanto a T-130 do "plano B" começava neste domingo e as equipes continuavam preparando a área para instalar a sonda petroleira.
Os técnicos insistem que há "riscos inerentes às características do maciço rochoso" e indicam que com as três opções diferentes há "razoável segurança de êxito".
Os 33 mineiros - 32 chilenos e um boliviano - ficaram presos em 5 de agosto e apenas 17 dias depois as autoridades conseguiram estabelecer contato e confirmar que todos estavam vivos.
Desde então, as equipes de resgate iniciaram uma troca de comunicações com os mineiros e a enviar alimentos e outros objetos.
Esta semana, o grupo superou o recorde de três mineiros chineses, que, em 2009, sobreviveram por 25 dias no interior de uma mina no sul da China.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Jaula de 2 m será usada para libertar mineiros presos no Chile
Uma jaula de 2 m a 2,5 m de comprimento e de 55 cm a 60 cm de diâmetro será usada para a libertação dos 33 mineiros presos há um mês em uma mina do norte do Chile. Ela levará de 20 a 30 minutos para chegar ao local onde os trabalhadores estão por um dos três ductos que estão sendo perfurados.
O resgate deverá ser feito no início de novembro, no cenário mais otimista, e no início de dezembro, se houver problemas, dependendo das condições no local e das possíveis falhas técnicas no processo, segundo um documento divulgado pelas equipes de resgate.
Para içar a jaula, as equipes de resgate a prenderão a um guincho das perfuradoras, que deverá levá-la à superfície a uma velocidade de 4 metros por segundo - que, no entanto, poderá ser reduzida devido aos prováveis choques da jaula no revestimento do ducto.
No interior da jaula, os mineiros terão oxigênio, água, alimentação, luz artificial e até comunicação com o exterior para manterem contato durante todo o trajeto.
Para sair, os mineiros, que estão presos a 700 m de profundidade, deverão percorrer um dos três ductos que estão sendo perfurados verticalmente na direção de diferentes pontos da mina.
O "plano A" consiste em perfurar 702 m com a máquina Raise Borer (modelo Strata 950), até chegar ao refúgio onde estão os mineiros, após 3 ou 4 meses de trabalho.
A Strata 950 havia avançado neste domingo pouco mais de 40 metros.
Outra opção, projetada em um "plano B", seria alcançar o local onde são realizadas as operações de mineração, a 620 m de profundidade, graças à perfuração do equipamento Schramm T-130, que normalmente busca poços de água e que na mina San José aproveitaria uma das sondas já existentes para alargá-la com um martelo.
A T130 levaria 3 meses para chegar ao local. No entanto, um "plano C" seria capaz de encurtar mais o tempo e reduzi-lo a dois meses, na melhor das hipóteses, ao ter que perfurar 597 m para chegar a uma das rampas de acesso aos mineiros.
A protagonista deste terceiro plano seria uma sonda para operações de busca de petróleo, que pode perfurar a até 2 mil m de profundidade, mas que precisa de uma grande área (100 m de comprimento por 80 m de largura) para a sua instalação.
Até agora, o primeiro plano era o único que havia entrado na fase de perfuração, enquanto a T-130 do "plano B" começava neste domingo e as equipes continuavam preparando a área para instalar a sonda petroleira.
Os técnicos insistem que há "riscos inerentes às características do maciço rochoso" e indicam que com as três opções diferentes há "razoável segurança de êxito".
Os 33 mineiros - 32 chilenos e um boliviano - ficaram presos em 5 de agosto e apenas 17 dias depois as autoridades conseguiram estabelecer contato e confirmar que todos estavam vivos.
Desde então, as equipes de resgate iniciaram uma troca de comunicações com os mineiros e a enviar alimentos e outros objetos.
Esta semana, o grupo superou o recorde de três mineiros chineses, que, em 2009, sobreviveram por 25 dias no interior de uma mina no sul da China.
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