segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Cabeleireiro é morto e jogado em poço de 12 metros em SP
A Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros de Araraquara, interior de São Paulo, encontraram, na noite desse domingo, o corpo do cabeleireiro Carlos Renato Invaldi, de 42 anos, em uma chácara no bairro conhecido como Rota 80. Ele, que estava desaparecido desde o dia 31 de agosto, foi morto e jogado no fundo de um poço, a 12 m de profundidade. Um homem acusado do crime já está preso.
A família de Invaldi, que tinha um salão no centro da cidade, o procurava desde o dia 31. Um Boletim de Ocorrência foi feito no dia 2. O delegado Elton Negrini, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), diz que o crime está esclarecido com a prisão do desempregado Everton Spinelli, 21. A morte de Carlos Renato Invaldi está sendo registrada como latrocínio roubo seguido de morte porque a moto da vítima foi roubada.
À polícia, o jovem de 21 anos declarou ter se encontrado, ocasionalmente, com o cabeleireiro próximo à Penitenciária de Araraquara, no dia 31. A vítima, segundo ele, o teria chamado para fazer um programa sexual. Ele aceitou. Os dois, então, foram até a chácara abandonada e ocupada pelo desempregado. Ali, de acordo com a polícia, os dois discutiram. Dentro da casa foi visto sangue.
Ainda não está claro de que forma o desempregado atingiu o cabeleireiro no rosto. A suspeita é que ele o tenha ferido e o matado dentro da casa. No entanto, provavelmente, já sem vida, o cabeleireiro foi jogado nu dentro do poço. Sem qualquer receio, a moto de Invaldi, uma Honda CG, 150 cilindradas, passou a ser usada pelo jovem de 21 anos. Sem muitas pistas, o caso vinha sendo acompanhado pela polícia apenas como desaparecimento até a tarde desse domingo.
O desempregado foi parado por policiais militares passeando com a moto roubada em uma das avenidas da cidade. Ao fazer a pesquisa no sistema, foi descoberto que a moto pertencia ao cabeleireiro desaparecido. Detido, ele confessou parte do crime. "Ele nos disse uma história estranha. Falou que os dois estavam na chácara, a vítima se sentou no poço e caiu sozinha lá embaixo. Assustado, ele fechou o poço com uma tampa e não contou pra ninguém", disse um policial.
Spinelli levou os policiais até a chácara e mostrou o poço usado para esconder Invaldi. O Corpo de Bombeiros foi acionado e teve muito trabalho para retirar o corpo lá debaixo. O sargento Amarildo Garutti, dos Bombeiros, conta que foram usadas ferramentas e um aparelho próprio para esse tipo de resgate. Foram quase duas horas. Um soldado desceu com uma corda e oxigênio e, juntamente com outros bombeiros, içaram o corpo do cabeleireiro.
O acusado está sendo ouvido na Delegacia. Ele será preso pelos crimes de latrocínio e ocultação de cadáver.
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1 comentários:
Há quem diga que o Carlos Renato Invaldi não foi fazer sexo, pois ele tinha acabado de sair do banco, na terça feira na hora do almoço, ocasião onde falou com sua irmã pela última vez, e ia se dirigir ao salão onde tinha clientes com hora marcada para atendimento. Ele jamais iria deixar uma cliente esperando, portanto ele não saiu para fazer sexo em pleno horário comercial, o bandido mentiu. O bandido foi uma isca, e não sabemos ainda como ele atraiu a vítima. O que se sabe, é que o próprio irmão do Carlos viu pessoalmente o Val na rodoviária de Araraquara no início da semana em que o Carlos desapareceu. O Val foi ex-namorado dele, e desde o término do relacionamento vinha fazendo ameaças contra o carlos, por telefone, pois queria parte da casa que o Carlos havia construído, e há quem diga que ele jurou se vingar. A moto deve ter ficado como forma de pagamento para o tal Everton, que, impulsionado pelas rezas e magias, acabou usando a moto, pois o destino assim entendeu que esse seria o único meio do corpo do Carlos ser encontrado. Se a polícia apertar o Everton, ele certamente dará mais nomes, e o Val pode estar na lista. As únicas 3 pessoas que poderiam se tornar suspeitos desse crime, são: 1 - Val; 2 - O pedreiro que roubou o Carlos uma vez; 3 - O Marcelo, que guarda uma história bem interessante sobre sado-maso, da qual o Carlos sabia demais. Não estou acusando ninguém, até pq, não temos certeza de nada, apenas desconfianças rondam nossos corações nessa hora tão enfadonha. Eu tive mais de 25 anos de amizade ininterrupta com o Carlos, e ele era mais que um amigo pra mim, ele era um irmão. Que a Terra revele cada passo e cada rosto envolvido nesse crime, e que todos sejam punidos! Amém.
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