Agências bancárias de São Paulo e de diversas regiões metropolitanas do País amanhecerem com faixas e portas fechadas nesta quarta-feira, após o anuncio de greve na véspera. Os bancários exigem um aumento de 11%, melhoria na participação nos lucros e resultados (PLR), vale-refeição, vale-alimentação, auxílio-creche e pisos salariais maiores, além de auxílio-educação para todos e melhores condições de saúde.
Os funcionários de instituições financeiras rejeitaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) que dava reposição da inflação dos últimos 12 meses, de 4,29%, sem aumento real de salários. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), não há nenhuma nova rodada de negociações marcada com os bancos. O Sindicatos dos Bancários de São Paulo, Osasco e região farão assembleia sobre a greve na próxima sexta-feira.
De acordo com a Contraf, aderiram à greve as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Campo Grande, Florianópolis, Salvador e os Estados do Mato Grosso, Alagoas, Acre, Piauí, Rondônia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Pará e Amapá, Roraima, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Amazonas e Goiás.
O Comando Nacional dos Bancários considerou a oferta dos banqueiros insuficiente e tinha dado prazo até a segunda-feira para que a Fenaban apresentasse uma nova proposta para análise da assembleia, o que não aconteceu. Segundo a entidade, o País tem 460 mil bancários, sendo 130 mil na base do sindicato de São Paulo.
Para a Fenaban, a reposição de 4,29%, era uma primeira proposta na busca do porcentual final que corrigiria, com aumento real, salários, pisos, benefícios e participação nos lucros. De acordo com a entidade, os reajustes acertados neste ano seriam aplicados sobre uma convenção coletiva considerada a melhor do País, que assegura uma série de ganhos em termos de remuneração e benefícios, com média salarial de R$ 4.111.
Segundo a entidade, com a aplicação da convenção, seriam corrigidos com o novo acordo os direitos a jornada de trabalho reduzida, de seis horas diárias, participação nos lucros, piso salarial de R$ 1.501,49 para a função de caixa, vale refeição mensal de R$ 371,36, vale alimentação de R$ 289,36 e auxílio creche de R$ 207,95 (por filho).
Com informações da Reuters.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Agências bancárias de São Paulo amanhecem fechadas
Agências bancárias de São Paulo e de diversas regiões metropolitanas do País amanhecerem com faixas e portas fechadas nesta quarta-feira, após o anuncio de greve na véspera. Os bancários exigem um aumento de 11%, melhoria na participação nos lucros e resultados (PLR), vale-refeição, vale-alimentação, auxílio-creche e pisos salariais maiores, além de auxílio-educação para todos e melhores condições de saúde.
Os funcionários de instituições financeiras rejeitaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) que dava reposição da inflação dos últimos 12 meses, de 4,29%, sem aumento real de salários. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), não há nenhuma nova rodada de negociações marcada com os bancos. O Sindicatos dos Bancários de São Paulo, Osasco e região farão assembleia sobre a greve na próxima sexta-feira.
De acordo com a Contraf, aderiram à greve as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Campo Grande, Florianópolis, Salvador e os Estados do Mato Grosso, Alagoas, Acre, Piauí, Rondônia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Pará e Amapá, Roraima, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Amazonas e Goiás.
O Comando Nacional dos Bancários considerou a oferta dos banqueiros insuficiente e tinha dado prazo até a segunda-feira para que a Fenaban apresentasse uma nova proposta para análise da assembleia, o que não aconteceu. Segundo a entidade, o País tem 460 mil bancários, sendo 130 mil na base do sindicato de São Paulo.
Para a Fenaban, a reposição de 4,29%, era uma primeira proposta na busca do porcentual final que corrigiria, com aumento real, salários, pisos, benefícios e participação nos lucros. De acordo com a entidade, os reajustes acertados neste ano seriam aplicados sobre uma convenção coletiva considerada a melhor do País, que assegura uma série de ganhos em termos de remuneração e benefícios, com média salarial de R$ 4.111.
Segundo a entidade, com a aplicação da convenção, seriam corrigidos com o novo acordo os direitos a jornada de trabalho reduzida, de seis horas diárias, participação nos lucros, piso salarial de R$ 1.501,49 para a função de caixa, vale refeição mensal de R$ 371,36, vale alimentação de R$ 289,36 e auxílio creche de R$ 207,95 (por filho).
Com informações da Reuters.
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