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sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

A porta se abre, ele está lá.

A lua ilumina seus barcos peludos. Triste olhar. O velho se aproxima com a foice. Um grande espelho se banha de sangue. O grito estanca na garganta, e o rosto da menina, deformado pelo ácido, inunda-se de lágrimas... - Corta! Pô, isso ta muito piegas! Atenção, o luar está filmando. -Senhores passageiros, namorados no banco da praça, não! não! Não precisa parar de beijar, não pise na grama, hein? Um sorriso aqui pra cima, por favor. -Se me amasses... não virias com injúrias, noiva pródiga, o ramo nas mãos ... - Porque não chamas o elevador? Doces passos pela escada.
Jobson Santana 21/12/07

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