
Estava eu e o compadre Zé das Botas na frente do rio quando, de repente, ouvimos um barulho estranho dentro das matas. O compadre ficou parado me olhando dos pés à cabeça. Do outro lado da cidade, o padre Zé Maria celebrava a missa do batizado do oitavo filho de Dona Lurdes com o Francisco, dono do buteco e do bordel local, que segundo o padre Zé, numa noite de sexta-feira 13, invés de nascer uma criança, ia nascer um lobisomem.
Na noite seguinte, enquanto todos jantavam, ou tentavam tirar um breve cochilo, o dito cujo começou a uivar alto. Dona Lurdes deixou cair a bandeja do café, e viu que o bebê não estava em casa e nem sua filha Chiquinha. seu Neco se cortou todo enquanto fazia a barba. Pela manhã, o padre marcou uma reunião com os moradores na praça Pedro Batista. Lá decidiram que o mecânico, o pescador, os jogadores de futebol e o senhor Olavo Pereira, um ex-professor de educação física e ex-fisiculturista iriam atrás daquela aberração da natureza.
Se passaram duas semanas e meia e nada da fera. Numa sexta-feira 13, às 23:59; a peste apareceu novamente. Foi aí que o padre Zé decidiu reunir a tropa e foi atrás do lobisomem, dizendo: Vamo picá a porra nesse cabrumco de uma figa. Só quem não foi, para variar, foi o senhor Olavo Pereira, que afirmou que estava com as costas doendo por conta da mudança do senhor Antônio Carlos de Almeida, esposo de Dona Bernadethe Almeida, compadres do seu Olavo que se mudaram recentemente para cá. O compadre Alan foi visitar o senhor Olavo quando viu algo estranho. Quando os homens foram atrás da mata viram o tal bicho. A guerra sangrenta durou por volta de cinco horas, parecendo inté a tal guerra dos americano com o povo do seu Sadam.
Ao chegarem na cidade, o jovem forte, valente, destemido, corajoso e eficiente Jobson Santana pegou uma estaca, um revólver de prata calibre 38, uma R -15, água benta e foi em casa e falou com a mulé Detian Machado para pegar uma réstia de alho enquanto o senhor Átila Senna, um dos jogadores do Corno F.C. foi em casa e pediu a seus amigos Rafael Santana, Jácea Neta e Bruna Laranjeira uma caixa que se coloca tomate para jogar em cima do bicho esquisito, fedorento e medonho. Chegando no local, todos ficaram paralisados ao ver aquela cena bizarra, estranha, esquisita, enfim, uma coisa de outro mundo: ao invés de ser um lobisomem, era um filhote de porco e o tal uivo era do senhor Olavo que estava de caganeira porque tinha comido uma buchada de bode, jaca com farinha e uma feijoada feita no buteco do senhor Francisco. E os filhos de Dona Lurdes? Eles estavam no meio da praça brincando.
Jobson Santana 12 de abril de 2007
4 comentários:
jobão meu querido agora vc largou a verdadeira filosofia d um texto
muito legal cara gostei muito....
isso quer dizer q msm q meu natal seja uma merda é só eu ascender um fosforo para o frango aparecer
rsrsrs
Rpaz Massa, as noticias taum legais mesmo.
Flw
Oi mô! Sou supeita de falar de suas histórias né? Mas, falando sério mesmo, são incríveis as histórias que você escreve, dígnas de estarem num livro de contos- aliás, essa é uma boa idía para você executar posteriormente não? Suas histórias sao criativas, algumas são também emotivas e ainda há outras engraçadas, com um toque de humor irreverente e original, por sinal. Continue assim, e nunca desista do jornalismo. Você está no caminho certo. continue escrivinhando e nos presenteando com suas histórias. Bjos meu lindo! Detian, sua fã número 1.
cara,me surpriendi com essas historias,não sabia q c tinha esse talento todo,pode investir q vc vai longe garotinho...
abração!
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