A gestão de Donald Trump decidiu nesta terça-feira (21) acabar com ações afirmativas em contratos federais e determinou que todos os funcionários de diversidade, equidade e inclusão sejam colocados em licença remunerada e, eventualmente, demitidos.
As mudanças seguem uma ordem executiva assinada por Trump em seu primeiro dia de mandato, ordenando um desmantelamento abrangente dos programas de diversidade e inclusão do governo federal, que abrangem desde treinamento antipreconceito até financiamento para fazendeiros e proprietários de imóveis de minorias.Trump chamou os programas de "discriminação" e insistiu em restaurar a contratação estritamente "baseada em mérito".
A ordem executiva revoga uma outra ordem, emitida pelo presidente Lyndon Johnson, e restringe programas de igual teor por contratantes federais e beneficiários de subsídios.
O Escritório de Gestão de Pessoal, em um comunicado nesta terça, orientou as agências a colocarem os funcionários em licença remunerada até as 17h de quarta-feira e remover todas as páginas públicas focadas em ações afirmativas no mesmo prazo.
Vários departamentos federais removeram as páginas antes mesmo do comunicado.
As agências também devem cancelar qualquer treinamento de igual teor e encerrar quaisquer contratos relacionados, e os funcionários federais estão sendo solicitados a relatar ao Escritório de Gestão de Pessoal se suspeitarem de qualquer programa relacionado.
Até quinta-feira, as agências federais são direcionadas a compilar uma lista de escritórios e trabalhadores federais a partir do Dia da Eleição.
Até a próxima sexta-feira, espera-se que eles desenvolvam um plano para executar uma "ação de redução de força" contra esses trabalhadores federais. As informações foram reveladas pela CBS News.
A medida ocorre após a ordem executiva de segunda-feira acusar o ex-presidente Joe Biden de forçar programas de discriminação em praticamente todos os aspectos do governo federal por meio de programas de diversidade, equidade e inclusão.
Essa medida é a primeira salva de uma campanha agressiva para acabar com os esforços de inclusão em todo o país, incluindo a utilização do Departamento de Justiça e outras agências para investigar empresas privadas que buscam práticas de treinamento e contratação que os críticos conservadores consideram discriminatórias contra grupos não minoritários, como homens brancos.
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