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segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Após registrar metade das ocorrências do país, Bahia tem 70% menos casos de Chikungunya


Enquanto no ano passado, paralela à crise sanitária do novo coronavírus, a Bahia viveu uma epidemia de Zika e Chikungunya, neste ano o cenário é diferente. 

O estado concentrava, em setembro de 2020, 49,6% de todos os casos prováveis das duas doenças notificados ao Ministério da Saúde até o mês de agosto  O estado chegou ao fim de 2020 com a luz de alerta para as endemias de arboviroses.

Ao olhar os dados desse ano e comparar as notificações de Chikungunya com as do ano passado, o estado tem uma redução de 70,7%. Já em relação a Zika o percentual é de 83,1% menos casos que em 2020.

 

Entre o início de janeiro e 7 de agosto a Sesab recebeu notificações de 21.958 casos prováveis de Dengue. O número representa uma redução de 71,82% em comparação com 2020.

 

CHIKUNGUNYA

De acordo com o boletim da Sesab, até a primeira semana de agosto foram notificados 10.952 casos prováveis de Chikungunya no estado. No mesmo período de 2020, foram 37.396 notificações. No total, 178 municípios registraram ocorrências do agravo, sendo que 43 deles apresentaram incidência maior ou igual a 100 casos a cada 100 mil habitantes.

 

As cidades baianas com maior incidência da doença são Rio do Pires, no território de identidade da Bacia do Paramirim; Cotegipe, na Bacia do Rio Grande; e Matina, na região do Velho Chico.

 

Até o momento, não foram confirmados óbitos para Chikungunya na Bahia em 2021.

 

ZIKA

No período analisado a Bahia registrou 671 notificações de Zika. No mesmo período de 2020, foram notificados 3.975. O coeficiente de incidência (CI) atual é de 4,5 casos/100 mil habitantes.

 

Conforme o boletim, 97 municípios realizaram notificação para esse agravo. Aqueles com os maiores CI são Rio do Pires; Dário Meira, no território do Médio Rio de Contas; e Carinhanha, no Velho Chico.  

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