
Costa assinou acordo de delação premiada em agosto de 2014. Ele confessou ter sido indicado para o cargo pelo PP, em troca de arrecadar propina para o partido. A Diretoria de Abastecimento, comandada por Costa, era a responsável por grandes volumes de investimentos da petrolífera, como o da Refinaria Abreu e Lima, em Recife.
Costa foi preso temporariamente (por cindo dias) em março de 2014, três dias depois de deflagrada a Operação Lava-Jato. Ele já havia prestado depoimento sobre seu envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, mas a Polícia Federal informou à Justiça que ele havia tentado destruir provas e obstruir as investigações, pois suas filhas e genros haviam sido flagrados retirando documentos do escritório da Costa Global, empresa de consultoria que ele usava para firmar falsos contratos e continuar recebendo propina mesmo depois de ter deixado o cargo.
Costa passou dois meses preso e foi libertado no dia 19 de maio. Menos de um mês depois, em 11 de junho de 2014, ele teve a prisão preventiva decretada depois que foram localizadas contas em nome dele e de parentes, na Suíça e no Canadá, com US$ 23 milhões.
No total, Paulo Roberto Costa passou cerca de cinco meses presos. O acordo de delação premiada homologado pelo Supremo Tribunal Federal no dia 30 de setembro de 2014 e ele foi libertado no dia seguinte, quando passou a cumprir prisão domiciliar por um ano, com tornozeleira eletrônica.
Em outubro do ano passado, Costa progrediu para o regime semiaberto, ainda com uso de tornozeleira e obrigatoriedade de permanecer em casa à noite e nos fins de semana. Desde então, já podia trabalhar e viajar, desde que autorizado pela Justiça.
O acordo previa que ele poderia permanecer até dois anos nesta condição. Porém, ficou apenas um, já que foi considerada a efetividade do acordo. Ou seja, as informações prestadas por Costa foram essenciais para o desenrolar da Lava-Jato.
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