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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Polícia descarta agressão e apura excesso de insulina no caso Joaquim

O Ministério Público não descarta a possibilidade de Joaquim Ponte Marques, 3, ter sido morto por excesso de insulina no sangue. Diabético, o garoto necessitava de insulina diariamente. 

Necropsia feita pelo IML (Instituto Médico Legal) de Barretos (423 km de São Paulo) apontou que o menino não tinha sinais de violência no corpo e não tinha água no pulmão, o que indica que não morreu afogado. 

A hipótese foi levantada após Natália Mingoni Ponte, 29, ter dito em depoimento à polícia que o marido, Guilherme Raymo Longo, 28, mentiu em depoimento na delegacia sobre o total de insulina que teria se autoaplicado. 

Na última quinta-feira (7), Longo disse à polícia que tentou se matar com duas doses no domingo (3), dois dias antes do desaparecimento do enteado. 

No dia seguinte, no entanto, quando Natália levou a caneta de aplicação e os medicamentos para a Polícia Civil, ela afirmou que o marido lhe confidenciou ter autoaplicado um total de 30 doses. 

A polícia pediu exames toxicológicos para verificar se houve excesso na aplicação da insulina. Para a Promotoria e a polícia, o menino foi morto antes de ser jogado no córrego Tanquinho, a 200 metros da casa onde morava.

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