O Ministério Público não descarta a possibilidade de Joaquim Ponte
Marques, 3, ter sido morto por excesso de insulina no sangue. Diabético,
o garoto necessitava de insulina diariamente.
Necropsia feita pelo IML (Instituto Médico Legal) de Barretos (423 km de
São Paulo) apontou que o menino não tinha sinais de violência no corpo e
não tinha água no pulmão, o que indica que não morreu afogado.
A hipótese foi levantada após Natália Mingoni Ponte, 29, ter dito em
depoimento à polícia que o marido, Guilherme Raymo Longo, 28, mentiu em
depoimento na delegacia sobre o total de insulina que teria se
autoaplicado.
Na última quinta-feira (7), Longo disse à polícia que tentou se matar
com duas doses no domingo (3), dois dias antes do desaparecimento do
enteado.
No dia seguinte, no entanto, quando Natália levou a caneta de aplicação e
os medicamentos para a Polícia Civil, ela afirmou que o marido lhe
confidenciou ter autoaplicado um total de 30 doses.
A polícia pediu exames toxicológicos para verificar se houve excesso na
aplicação da insulina. Para a Promotoria e a polícia, o menino foi morto
antes de ser jogado no córrego Tanquinho, a 200 metros da casa onde
morava.
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