quarta-feira, 13 de outubro de 2010
TSE nega pedidos de resposta de Serra em propaganda de Dilma
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou, na noite desta quarta-feira (13), dois pedidos de direito de resposta da coligação “O Brasil pode mais”, do candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, por referências feitas a ele em inserções e na propaganda de rádio da candidata do PT, Dilma Rousseff.
No primeiro processo julgado, a coligação do tucano questionava o uso de um jingle que se referia a Serra como “José promessa” e “José conversa”. Em outro, o alvo era uma inserção que dizia: “Serra diz que é do bem, mas pra ganhar você. Ele é do PSDB, é da turma do FHC”. A coligação do candidato pedia um minuto de direito de resposta para cada veiculação das inserções.
Nos dois julgamentos, o ministro Marco Aurélio Melo foi voto vencido. “Tenho ficado um pouco perplexo com o grau de agressividade e estamos ainda nos primeiros dias da propaganda. Partiu-se para a pilhéria, para a galhofa”, disse.
O advogado da coligação de Serra, Eduardo Alckmin, disse que houve a prática de “alcunhas genéricas” na propaganda que falava em “José promessa”. “É um artifício válido para o debate político?”, questionou.
Em relação à segunda representação, o advogado argumentou que a inserção dava a entender que o tucano seria “do mal”. “Dizer que não é do bem porque é do PSDB e da turma de FHC está dizendo então que é o quê? Que é do mal”, concluiu.
O advogado Admar Gonzaga Neto, que representou a coligação de Dilma, afirmou que a coligação de Serra tem uma visão “conveniente” das críticas e argumentou que a petista foi atacada pelo tucano na propaganda eleitoral. “Vimos aqui, no primeiro turno, uma série de representações onde os representantes fizeram defesas e puxaram os insultos para esse alargado campo da crítica política”, apontou. Ele disse ainda que não houve insulto ao candidato tucano. As informações são do G1.
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