O Tribunal de Justiça de São Paulo reverteu uma decisão da Justiça comum que absolveu Marcos Camacho, o Marcola, chefe da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), dos crimes de lavagem de dinheiro e ocultação de bens.
Marcola, a esposa e outros familiares foram denunciados pelo Ministério Público por ocultar e dissimular a origem e a propriedade de um imóvel de luxo em um condomínio em Carapicuíba, na Grande São Paulo.
Marcola foi condenado a 330 anos de prisão por diversos crimes e está preso na Penitenciária Federal de Brasília.
Segundo o documento, a casa foi adquirida com "valores provenientes, direta ou indiretamente, da prática do crime de integrar e comandar organização criminosa, perpetrado por Marcos Camacho"
.A transação foi documentada, segundo a decisão, em um contrato de compra e venda não registrado, que apontou pagamento de R$ 1,1 milhão em espécie, considerado incompatível com a renda declarada pela família, principalmente porque a principal fonte alegada de recursos era um salão de beleza.
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