O Ministério da Saúde e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) lançaram uma campanha sobre a Mpox nos principais aeroportos e portos brasileiros.
Quem circular por esses locais encontrará painéis com informações sobre os sintomas da doença e orientações sobre o que fazer caso apresente algum deles.
O objetivo é alertar os viajantes e minimizar o risco da entrada de novas variantes no país, no sentido de prevenir e controlar a transmissão da doença.
De janeiro até 4 de novembro, o Brasil contabilizou 1.571 casos confirmados e prováveis de Mpox.
Nenhum pertence à nova cepa já detectada no Reino Unido, na Alemanha, na Suécia, na Tailândia e em parte da África, que é bastante transmissível e compromete com mais gravidade os órgãos vitais.
O risco de morte também é maior, segundo especialistas.
No estado de São Paulo já são 895 casos confirmados de Mpox neste ano. Durante todo o ano de 2023 foram 155 casos (sem mortes) no estado, contra 4.129 casos em 2022 (com três óbitos).
Quanto à cidade de São Paulo, a Secretaria Municipal da Saúde diz que até 31 de outubro foram confirmados 574 casos de Mpox, sendo 560 (97,56%) em homens. Não houve mortes.
No mesmo período de 2022 e 2023 foram 2.827 casos (com duas mortes) e 80 casos (sem óbitos) na capital, respectivamente.
De acordo com o levantamento, as áreas do corpo mais afetadas pelas lesões são a genital (59,4%), o tronco (49,8%), os membros superiores (48,1%), o rosto (36,1%), os membros inferiores (35,2%) e a região anal (26%).
A febre (57,1%) foi o sintoma que mais apareceu nos pacientes, seguida por gânglios aumentados (44,1%), dor no corpo (43,6%), dor de cabeça (39,9%), fraqueza (35,2%) e dor nas costas (20%).
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