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terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Navio de guerra dos EUA faz teste inédito com arma a laser

A Marinha dos Estados Unidos testou pela primeira vez contra um alvo aéreo em movimento sua nova arma a laser, a Helios. 

O disparo foi feito no ano passado por um destróier da classe Arleigh Burke, o USS Preble, que já vinha realizando ensaios com o sistema desde 2022.

O teste sugere que, apesar de inúmeros fracassos ao longo dos anos, as Forças Armadas mais poderosas do mundo ainda não desistiram de tentar fazer funcionar armas de alta energia direcionada. 


O mundo dos "raios da morte" ou disparos coloridos de "Star Wars", contudo, ainda está na ficção.
 

A imagem do ensaio, de todo modo, impressiona. Ela foi capturada por câmeras infravermelhas, já que os lasers são invisíveis se o tempo estiver claro como num show, eles só podem ser vistos se houver algo em suspensão no ar, como fumaça ou gelo seco.
 

É um disparo poderoso que, segundo o relatório anual da diretoria de testes da Marinha, divulgado na sexta (31), atingiu com sucesso um drone se fazendo passar por míssil de cruzeiro. Nenhum detalhe de local ou data foi revelado, nem os parâmetros operacionais.


Mas a Marinha testa esses armamentos, em diversas versões, há pelo menos uma década —o primeiro relato de um teste rudimentar bem-sucedido é de 2021.


 Hoje, ela tem duas famílias de laser, uma integrada pelo Helios, que equipa o USS Preble, e outra pelo Odin, um sistema menos potente que ofusca sensores de mísseis e drones, que está em oito destróieres.
 

A outra classe é ainda mais experimental, estando em apenas um navio. Ela emprega sistemas de 300 kW, enquanto o Helios, ainda que nominalmente possa chegar a tal potência, opera regularmente a 60 kW —o mesmo que um laser de corte de chapas de aço industrial.
 

O Helios trabalha associado ao sistema de defesa antimíssil Aegis, embarcado nos destróieres Arleigh Burke. Nesse caso, ele serve como designador de alvos. Seu alcance não é divulgado, mas como arma de destruição não consegue ir além dos 8 km, o que é pouco do ponto de vista naval.

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