quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Governo deve anunciar na sexta novo regime automotivo
Após pelo menos quatro meses de duras negociações com o setor privado, o governo deve anunciar na sexta-feira o novo regime automotivo. As montadoras instaladas no Brasil não queriam assumir as contrapartidas exigidas pelo Executivo federal para terem novos benefícios tributários, mas fecharam um acordo depois que o governo ameaçou voltar atrás.
Pela política industrial anunciada em agosto, as empresas teriam que investir em inovação e eficiência energética, além de aumentarem a utilização de componentes nacionais. Com isso, teriam direito à redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) até julho de 2016.
As montadoras, no entanto, resistiam e se recusavam a repassar uma eventual redução de IPI para o consumidor.
Quando foi lançada a política industrial batizada de Brasil Maior, no início de agosto, as negociações em torno de medidas para estimular a produção de carros e componentes no País e coibir as importações de veículos se intensificaram. As linhas gerais preveem reduzir o IPI, entre zero e 30 pontos porcentuais, para as montadoras que obedecessem as contrapartidas que serão definidas pelo governo. A alíquota de IPI varia conforme a potência dos carros: 7% para modelos populares, 13% a 15% para potência 1.0 a 2.0, e 25% para veículos acima de 2.0. Há, porém, alíquotas mais elevadas para veículos especiais.
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