sábado, 17 de setembro de 2011
Cirurgias de redução do estômago crescem 150% em 7 anos no Brasil
As cirurgias bariátricas, popularmente conhecidas como de redução de estômago, realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) aumentaram 150% em sete anos, segundo o Ministério da Saúde. Entre 2003 e 2010, os procedimentos passaram de 1.778 a 4.437 ao ano. Ainda segundo a pasta, o atendimento inclui exames preparatórios, e até mesmo cirurgia plástica (das quais não foram fornecidos números), além de orientação nutricional e psicológica.
Entretanto, para que a cirurgia seja recomendada, o paciente deve ter mais de 18 anos, além de passar por um tratamento de dois anos com avaliação de equipe multidisciplinar. Caso não haja sucesso na perda de peso, a cirurgia só indicada, mas apenas para pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) superior a 40 kg/m². O calculo é feito ao dividir o peso pela altura ao quadrado.
Segundo o Ministério da Saúde, também é recomendada a cirurgia em casos de diabetes, hipertensão arterial, apnéia do sono, hérnia de disco e outras doenças associadas. O procedimento também pode ser e indicado para aqueles que ganham peso há cinco anos, mesmo com tratamentos convencionais.
Números
Segundo o Ministério da Saúde, são consideradas obesas, as pessoas com IMC maior que 30 kg/m². Dados divulgados pelo IBGE em agosto de 2010, apontam que 12,5% dos homens e 16,9% das mulheres, com mais de 20 anos, são obesos. Os que estão acima do peso são 50,1%, entre os homens, e 48%, entre as mulheres.
Na década de 70, os que tinham sobrepeso eram 18,5% dos homens e 28,7% das mulheres. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde, a obesidade é uma doença com várias causas, de caráter epidêmico, que atinge 300 milhões de pessoas em todo planeta.
Em 2009, o SUS gastou R$ 20 milhões com cirurgias bariátricas que, atualmente, pode ser realizada em 77 unidades de saúde. Em 2005, foram registradas 2.266 intervenções cirúrgicas que resultaram em 12 mortes. No ano seguinte, o número de cirurgias caiu para 2.023, mas as mortes subiram para 15.
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