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quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Chocolate acumula inflação de quase 12% com disparada do cacau

Os preços dos chocolates em barra e dos bombons no Brasil acumularam inflação de 11,99% nos 12 meses encerrados em dezembro de 2024, segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

A alta é a maior desde janeiro de 2023. À época, a variação acumulada em 12 meses era de 13,61%.

O IPCA, índice oficial de inflação do Brasil, é calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Na média geral dos 377 produtos e serviços pesquisados, o IPCA fechou o ano de 2024 com alta de 4,83%.
 

A disparada das cotações do cacau, matéria-prima do chocolate, é apontada como a principal explicação para o avanço dos preços das barras e dos bombons. O custo do insumo subiu em meio a problemas climáticos.

A Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas) afirma que o fenômeno El Niño devastou plantações de Gana e Costa do Marfim, países da África responsáveis por 70% da produção de cacau.
 
Isso, diz a entidade empresarial, levou o preço da tonelada na Bolsa de Nova York para a faixa de US$ 10,5 mil atualmente (cerca de R$ 63,5 mil). No início da crise, em 2023, o cacau estava cotado em US$ 2.500 a tonelada, aponta a Abicab.

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