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domingo, 23 de abril de 2017

Macron e Le Pen disputarão 2º turno na França, apontam projeções

O ex-ministro da Economia Emmanuel Macron, do movimento En Marche! (social-liberal), teria vencido neste domingo (23) o primeiro turno das eleições presidenciais na França, segundo o instituto Ipsos. Considerada favorita durante grande parte da campanha, a eurodeputada Marine Le Pen, do partido nacionalista Frente Nacional (extrema direita), acabou em segundo lugar.



Ambos encerraram a hegemonia de socialistas e republicanos, que durante 36 anos se alternaram no Palácio do Eliseu, e disputarão o segundo turno em 7 de maio. As primeiras projeções de boca de urna divulgadas às 20h 15h de Brasília indicam que Macron terá em torno de 23,7% dos votos. Com 21,7%, Marine Le Pen, que dominou as pesquisas em 2016 e no início de 2017, acabou vencendo o conservador François Fillon, do partido Republicanos.

A disputa, apertada como previam as sondagens, segue em aberto pelo terceiro lugar, disputado entre o conservador e o radical de esquerda Jean-Luc Mélenchon, do movimento França Insubmissa, ambos com 19,5% dos votos. O cenário final ficou de acordo com as projeções de institutos de pesquisa, que nas últimas duas semanas indicaram a consolidação da candidatura de Emmanuel Macron.


Ainda durante o início dos trabalhos de apuração dos votos da eleição presidencial na França, encerrada há cerca de uma hora, dois dos candidatos - o conservador François Fillon e o socialista Benoît Hamon vieram a público reconhecer a derrota e declarar apoio ao candidato social-liberal Emmanuel Macron, que lidera as pesquisas de boca de urna (23,7% segundo o instituto Ipsos).


Em segundo lugar aparece a ultraconservadora Marine Le Pen (21,7%). Fillon era um dos quatro candidatos que chegou ao dia das eleições tecnicamente empatado, juntamente com o conservador o populista de esquerda Jean-Luc Mélenchon. Já Hamom era apontado pelas pesquisas como quinto colocado. Em pronunciamento há pouco, Hamom reiterou o desejo de que se possa construir um país "fraterno e orgulhoso" e que "as promessas republicanas possam se realizar. Dirigindo-se ao eleitor, afirmou ainda que "o futuro da França está em suas mãos" e fez uma alerta contra a radicalização, numa referência à candidatura de Marine Le Pen, de extrema direita. Ele finalizou seu discurso exaltando o país. "Viva a França! Viva a República!".

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